Indemnização ao Benfica não seria paga pelo treinador. Salário que então auferia na Luz poderia ser triplicado. Técnico recusou e renovou, de seguida, contrato com os encarnados...
Mal acabou de se sagrar campeão nacional pelo Benfica, no fim da derradeira jornada da Liga (triunfo, na Luz, sobre o Rio Ave, por 2-1), Jorge Jesus foi alvo dum assédio que, se chegasse a vias de facto, teria alterado a face do futebol português, apagando o efeito galvanizador da conquista do título para a nação encarnada.
No passado dia 11 de Maio Jorge Jesus foi abordado, soube A BOLA, por um empresário que lhe apresentou uma proposta para rescindir contrato com o Benfica e assinar pelo FC Porto.
Na conversa com esse agente - o técnico encarnado não teve qualquer interlocução directa com qualquer dirigente do FC Porto - a Jorge Jesus foi garantido que a indemnização a pagar ao Benfica, na ordem dos dois milhões de euros, passaria ao lado do treinador campeão nacional, que veria o salário que ganhava na Luz triplicado.
Perante este cenário as negociações que já decorriam entre Jorge Jesus e o Benfica, para acerto dum novo modelo de contrato, foram necessariamente aceleradas, tendo o clube da Luz fechado, rapidamente, um acordo (inflacionado) com o treinador que, mesmo assim, acabou por preferir continuar ao serviço dos encarnados por uma verba menor que a que lhe tinha sido proposta.
Sem comentários:
Enviar um comentário