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Mestre do Improviso

Pela segunda vez esta época Jorge Jesus vê-se privado, ao mesmo tempo, dos dois esquerdinos que formaram uma das alas mais explosivas da história do Benfica: Fábio Coentrão e Di María estão castigados devido à acumulação de amarelos e falham a recepção ao Rio Ave. Problema acrescentado para o técnico? Seguramente, mas não o suficiente para lhe retirar o sono.

Basta recordar a noite de 20 de Dezembro. Ambos falharam o clássico com o FC Porto para a Liga, obrigando Jesus a recorrer a dois dos seus expedientes mais marcantes: a capacidade de improviso e a arte de potenciar jogadores do nada. Contrariando todas as expectativas, apostou em Urreta, avançado/extremo uruguaio que não efectuara qualquer minuto na Liga.

Foi no próprio dia do jogo que o treinador de 55 anos o elegeu para a titularidade, com resultados bastante positivos: Urreta foi um dos melhores em campo e teve papel decisivo no lance do golo que viria a ser marcado por Saviola. Saiu aos 66 minutos e nunca mais alinhou pela equipa, pois em Janeiro foi emprestado ao Peñarol, do Uruguai. Jesus venceu os dragões sem duas das suas maiores estrelas e ainda recuperou Luís Filipe: o campeão pelo Sporting em 2002 cumpriu aí os únicos minutos (24) na Liga até ao momento, entrando para o lugar de Carlos Martins.

A 'criação' e a 'redescoberta'

Fábio Coentrão será talvez a maior demonstração do improviso de Jesus. A sua adaptação definitiva a lateral-esquerdo e a forma como desempenhou o lugar figurará na história do futebol benfiquista na época 2009/10, não só pelos excelentes desempenhos mas porque esta polivalência poderá colocá-lo na lista dos 23 convocados de Carlos Queiroz para o Mundial da África do Sul.

Rúben Amorim pode dizer o mesmo: alimenta a esperança de representar a Selecção Nacional justamente porque evidenciou esta época, mais uma vez, a sua polivalência. É um médio mas com Jesus alinhou muito mais vezes a lateral-direito do que aconteceu na temporada anterior com Quique Flores - ou mesmo no Belenenses nos tempos de Jesus.

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